domingo, 6 de julho de 2008

DOENÇAS DE PELE

Micoses superficiais da pele
O que são?
As micoses superficiais da pele, em alguns casos chamadas de "tineas", são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Os fungos estão em toda parte podendo ser encontrados no solo e em animais. Até mesmo na nossa pele existem fungos convivendo "pacificamente" conosco, sem causar doença.
A queratina, substância encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos, é o "alimento" para estes fungos. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo (alteram o equilíbrio da pele), estes fungos se reproduzem e passam então a causar a doença.
Manifestações clínicas
Existem várias formas de manifestação das micoses cutâneas superficiais, dependendo do local afetado e também do tipo de fungo causador da micose. Veja, abaixo, alguns dos tipos mais frequentes:

Tinea do corpo ("impingem"): forma lesões arredondadas, que coçam e se iniciam por ponto avermelhado que se abre em anel de bordas avermelhadas e descamativas com o centro da lesão tendendo à cura.


Tinea da cabeça: mais frequente em crianças, forma áreas arredondadas com falhas nos cabelos, que se apresentam cortados rente ao couro cabeludo nestes locais (tonsurados). É muito contagiosa.

Tinea dos pés: causa descamação e coceira na planta dos pés que sobe pelas laterais para a pele mais fina.

Tinea interdigital ("frieira"): causa descamação, maceração (pele esbranquiçada e mole), fissuras e coceira entre os dedos dos pés. Bastante frequente nos pés, devido ao uso constante de calçados fechados que retém a umidade, também pode ocorrer nas mãos, principalmente naquelas pessoas que trabalham muito com água e sabão. Veja mais.

Tinea inguinal ("micose da virilha, jererê"): forma áreas avermelhadas e descamativas com bordas bem limitadas, que se expandem para as coxas e nádegas, acompanhadas de muita coceira. Veja mais.

Micose das unhas (onicomicose): apresenta-se de várias formas: descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície ou deformação da unha. Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paroníquia ("unheiro"). O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada. Veja mais.

Intertrigo candidiásico: provocado pela levedura Candida albicans, forma área avermelhada, úmida que se expande por pontos satélites ao redor da região mais afetada e, geralmente, provoca muita coceira. Veja mais.

Pitiríase versicolor ("micose de praia, pano branco"): forma manchas claras recobertas por fina descamação, facilmente demonstrável pelo esticamento da pele. Atinge principalmente áreas de maior produção de oleosidade como o tronco, a face, pescoço e couro cabeludo. Veja mais.



Tinea negra: manifesta-se pela formação de manchas escuras na palma das mãos ou plantas dos pés. É assintomática.
Piedra preta: esta micose forma nódulos ou placas de cor escura grudados aos cabelos. É assintomática.
Piedra branca: manifesta-se por concreções de cor branca ou clara aderidas aos pêlos. Atinge principalmente os pêlos pubianos, genitais e axilares e as lesões podem ser removidas com facilidade puxando-as em direção à ponta dos fios.

Como evitar as micoses ?
Hábitos higiênicos são importantes para se evitar as micoses. Previna-se seguindo as dicas abaixo:
Seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés.
Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo.
Evite o contato prolongado com água e sabão.
Não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas.
Não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas).
Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário.
Evite mexer com a terra sem usar luvas.
Use somente o seu material de manicure.
Evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados.
Evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas de baixo. Prefira sempre tecidos leves como o algodão.

Tratamento:
O tratamento vai depender do tipo de micose e deve ser determinado por um médico dermatologista. Evite usar medicamentos indicados por outras pessoas, pois podem mascarar características importantes para o diagnóstico correto da sua micose, dificultando o tratamento.
Podem ser usadas medicações locais sob a forma de cremes, loções e talcos ou medicações via oral, dependendo da intensidade do quadro. O tratamento das micoses é sempre prolongado, variando de cerca de 30 a 60 dias. Não o interrompa assim que terminarem os sintomas, pois o fungo nas camadas mais profundas pode resistir. Continue o uso da medicação pelo tempo indicado pelo seu médico.
As micoses das unhas são as de mais difícil tratamento e também de maior duração, podendo ser necessário manter a medicação por mais de doze meses. A persistência é fundamental para se obter sucesso nestes casos.
Vitiligo
O que é?
Doença de causa desconhecida, o vitiligo caracteriza-se pela presença de manchas acrômicas (sem pigmentação) na pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação do pigmento melanina, que dá cor à pele) nos locais afetados.
A causa disto ainda não está clara mas fenômenos auto-imunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, é comum a correlação com alterações ou traumas emocionais que poderiam atuar como fatores de desencadeamento ou agravação da doença.
Manifestações clínicas
As manchas típicas do vitiligo são brancas, com total ausência de pigmento. Têm limites bem definidos e podem apresentar um fino halo de pele mais escura ao seu redor. As lesões não apresentam quaisquer sintomas.
O vitiligo costuma atingir principalmente a face, extremidades dos membros, genitais, cotovelos e joelhos, mas pode chegar a acometer quase toda a pele. Quando atinge áreas pilosas, os pêlos ficam brancos.
O vitiligo tem curso crônico. Não há como prever a evolução da doença, que pode permanecer estável durante anos, voltar a se desenvolver ou regredir espontaneamente. Em um mesmo paciente podem ocorrer simultaneamente a regressão de algumas lesões enquanto outras se desenvolvem.
Uma característica da doença é que ferimentos na pele podem dar origem a novas lesões.
Apesar do vitiligo não causar nenhum prejuízo à saúde física, as alterações estéticas muitas vezes causam distúrbios psicológicos que podem prejudicar o convívio social. O grau de comprometimento emocional pode acabar interferindo negativamente na evolução da doença. Quando necessário, o acompanhamento psicológico dos pacientes em tratamento pode ser fundamental para um bom resultado.
Tratamento
O vitiligo se apresenta de forma e intensidade variada em cada paciente, portanto, o tratamento indicado pelo dermatologista deve ser individualizado, de acordo com cada caso.
Medicamentos que exercem ótimos resultados em alguns pacientes podem não ter efeito algum em outros. Muitas vezes, os resultados parecem estar mais relacionados ao paciente tratado do que ao tratamento em si.
As medicações visam corrigir as alterações imunes responsáveis pelo processo de despigmentação ou estimular os melanócitos presentes nas lesões a produzirem a melanina.
A repigmentação das lesões se dá a partir dos folículos pilosos, formando-se pontilhado pigmentar dentro das manchas. Estes pontos aumentam progressivamente coalescendo para fechar a lesão.
Nos casos de vitiligo estável (quando não surgem novas lesões e as existentes não aumentam de tamanho), algumas técnicas cirúrgicas promovem a transferência de melanócitos obtidos em áreas de pele saudável para a área afetada. Uma vez incorporados ao tecido estes iniciam a produção de melanina repigmentando a lesão.
O vitiligo é uma doença que tem tratamento, mas este é demorado e exige paciência. No caso das crianças, é importante que os pais tentem se controlar para não transmitir sua ansiedade para elas, fazendo-as pensar que sofrem de uma doença grave, o que só trará dificuldades ao tratamento . É importante lembrar que o vitiligo não traz nenhuma alteração de saúde apesar do grande distúrbio estético.

DOENÇAS NA GENGIVA E NOS DENTES

GENGIVITE

O que é gengivite?
A gengivite é uma inflamação da gengiva que pode progredir e atingir o osso alveolar. É este que envolve e segura os dentes. É causada pela placa bacteriana ou biofilme dental, uma película incolor e pegajosa que se forma continuamente nos dentes. Se não for removida diariamente por meio da
escovação e do uso do fio dental, a placa bacteriana pode se formar e as bactérias nela contidas poderão infeccionar não apenas a gengiva e a região ao redor dos dentes, mas acabarão por atingir o tecido abaixo da gengiva e o osso que suporta os dentes. Isto pode fazer com que os dentes fiquem abalados, caiam ou tenham que ser removidos pelo dentista.
São três os estágios da gengivite:
Gengivite: este é o primeiro estágio da inflamação gengival causada pela placa bacteriana que se forma na margem da gengiva. Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes para remover esta placa, ela produzirá toxinas (venenos) que podem irritar o tecido gengival, causando a gengivite. Você pode notar algum sangramento durante a escovação e o uso do fio dental. Neste primeiro estágio da doença, o dano pode ser revertido, desde que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não tenham sido atingidos.
Periodontite: neste estágio, o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em posição são irreversivelmente danificados. Ao redor da sua gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avança para baixo da gengiva e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana. O tratamento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores.
Periodontite avançada: neste estágio final da doença, as fibras e os ossos de sustentação dos dentes estão destruídos, o que faz com que os dentes migrem ou mudem de lugar ou se tornem abalados ou móveis. Isto pode afetar sua mordida e, se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.

Como saber se tenho gengivite?
A gengivite pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum entre os adultos. Se for detectada no seu estágio inicial, a gengivite pode ser revertida - portanto, visite seu dentista se notar qualquer um dos seguintes sintomas:
Gengivas vermelhas, intumescidas ou inchadas, ou flácidas.
Gengivas que sangram durante a escovação ou o uso do fio dental.
Dentes que parecem mais longos devido à retração da gengiva.
Gengivas que se separam ou se afastam dos dentes, criando uma bolsa.
Mudanças na forma como seus dentes se encaixam quando você morde.
Secreção de pus ao redor dos dentes e na bolsa gengival.
Mau hálito constante ou gosto ruim na boca.

Como é tratada a gengivite?
Os primeiros estágios da gengivite, de modo geral, podem ser revertidos por meio da
escovação e do uso de fio dental corretos. Uma boa saúde bucal ajudará a evitar que a placa se forme.
Uma limpeza profissional pelo seu dentista ou higienista é a única forma de remover a placa que se formou e endureceu, formando o tártaro. Seu dentista fará a limpeza ou raspagem de seus dentes para remover o tártaro acima e abaixo da linha da gengiva. Se o seu problema for muito sério, pode-se realizar um procedimento para aplainar a raiz nas suas partes mais profundas. Este procedimento ajuda a suavizar as irregularidades nas raízes dos dentes, dificultando o endurecimento da placa bacteriana.
Com consultas regulares, o estágio inicial da doença pode ser tratado antes que se torne um problema muito mais sério. Se seu problema for mais grave, será necessário fazer um tratamento no consultório dentário.
Obs: Quem usou aparelho dentário pode ter chances aumentadas de ter essa doença pela dificuldade em se fazer a limpeza correta dos dentes. Pessoal aconselho ir periodiamente ao dentista e fazer uma limpeza nos dentes para que estes retirem a placa, o tártaro grudado nos dentes q causam as bacterias causadoras dessa doença.
Os estudos mostram que muitas grávidas apresentam gengivite gravídica - quando a placa bacteriana se acumula nos dentes e inflama as gengivas. Os sintomas incluem gengivas avermelhadas, inflamadas e com hemorragia.
A gengivite gravídica ocorre mais frequentemente durante a gravidez devido ao aumento do nível de hormonas que potenciam a forma como as gengivas reagem a produtos inflamatórios da placa bacteriana. Contudo, é a placa bacteriana - e não as hormonas - que é a principal causa da gengivite.
Manter os seus dentes limpos, sobretudo junto à linha gengival, vai ajudar a reduzir drasticamente ou mesmo a prevenir a gengivite durante a gravidez . E substituir os doces por alimentos mais nutritivos, como o queijo, os frutos ou vegetais frescos é melhor para os seus dentes.

DENTE DO SISO

Os dentes do siso são uma fonte de preocupação para muita gente. Mas serão estes dentes uma real fonte de problema, ou apenas mais um dente comum? A resposta a esta questão não é, necessariamente, fácil!
O que são os dentes do siso?
Os dentes do siso são os últimos molares de cada lado dos maxilares, e erupcionam entre os 17 e os 21 anos, sendo por isso, os últimos dentes a erupcionar. Por esta razão não existe, em alguns casos, espaço suficiente para a sua erupção.
Fonte de preocupação? O dente do siso pode de facto ser problemático por algumas razões, nomeadamente:
• Falta de espaço para nascer, podendo por isso ficar encavalitado nos dentes da frente, nascer deitado ou na direcção da bochecha, ou ficar parcialmente erupcionado, com gengiva a recobrir parcialmente o dente.
• Dada a sua posição, torna-se um dente difícil de higienizar, e por isso mais propício à cárie dentária.No entanto, este dente pode também nascer na posição correcta na arcada dentária, não dando origem a qualquer tipo de problema, e devendo por isso ser encarado, e tratado como um dente comum.
Quando os sisos são um problema:
Em determinadas situações o dente do siso pode não erupcionar, e fica impactado no osso. Esta situação pode não originar qualquer sintoma, razão pela qual não deve gerar qualquer tipo de problema ou preocupação. No entanto pode também dar origem a problemas na raiz do dente seguinte que está a ser empurrado pelo siso, ou pode gerar abcessos, e pode ainda gerar apinhamentos dentários (dentes encavalitados) devido à pressão eruptiva do siso no dente seguinte.Noutras situações o dente pode erupcionar parcialmente, na posição correcta ou não, ficando parte do dente recoberto por gengiva. Esta situação tende gerar problemas, com mais frequência, do que se o dente não erupcionar de todo. Isto porque ao erupcionar parcialmente, gera-se uma zona propícia à acumulação de comida, e bactérias, gerando não só cárie no siso, e eventualmente no dente da frente, como também uma inflamação da gengiva que recobre o siso, o que leva normalmente a dor na região.Para além das situações descritas, os sisos acarretam ainda outro problema, que é a grande variedade que apresentam na sua anatomia, sendo difícil de prever, sem recurso à radiologia, o número de raízes ou de canais radiculares (onde está o nervo), dificultando por isso o já de si difícil (devido à sua localização) tratamento, razão pela qual normalmente não se fazem desvitalizações (salvo algumas excepções), ficando os tratamentos nestes dentes restringidos às restaurações ou à extracção.Durante a sua erupção, o dente do siso pode também gerar problemas, nomeadamente a inflamação da gengiva que o recobre, e mesmo dor de ouvido ou cabeça, dadas as relações nervosas existentes na zona.
A extracção:
A extracção destes dentes, é, algumas vezes, a única solução possível, seja devido à sua posição, a um processo de cárie, a uma inflamação crónica da gengiva, ou apenas por dor gerada pelo dente do siso.Este é um procedimento que geralmente provoca pânico na maior parte das pessoas. É verdade que podem existir cirurgias complicadas para a extracção de um siso, mas estes casos constituem apenas uma pequena percentagem das extracções efectuadas. A maior parte das vezes, ao contrário do que se pensa, é um procedimento relativamente simples feito com anestesia local, em que o dente é removido após a sua exposição caso esteja parcialmente erupcionado ou se ainda não tiver erupcionado. No caso de estar completamente erupcionado a extracção é feita como se de um dente normal se tratasse. Nos casos mais complicados poderá ser necessário dividir o dente, caso não exista espaço suficiente para o remover por inteiro.
Conselho do seu dentista:
Os dentes do siso desenvolvem-se entre os 17 e os 20 anos, assim sendo, para evitar problemas futuros, o seu crescimento deve ser vigiado (tal como o crescimento de todos os dentes da boca) pelo seu médico dentista, com recurso a radiografias panorâmicas, para avaliar a sua posição e erupção, já que em caso de haver um problema, a extracção destes dentes durante o seu desenvolvimento afigura-se mais fácil já que as raízes não se encontram totalmente formadas.

Bem Vindos!!!!!




Olá! Bem vindos! Esse Blog tem como finalidade ajudar as pessoas que tenham curiosidade apenas, ou necessitem de informações sobre doenças variadas e que muitas vezes estão espalhadas em sites diferentes.
Aqui eu reunirei várias doenças e procurarei colocar as fotos para que caso alguem suspeite ter alguma, possa se orientar da melhor maneira possivel. Muitas vezes temos sintomas de algo mas não sabemos a que médico ir e com isso gastamos muito com vários médicos sendo que uma única informação poderia nos direcionar melhor ao medico certo. Uma dor de cabeça forte um calombo atrás da orelha pode nos assustar achando que tem algo muito grave e as vezes pode apenas ser um dente ciso nascendo. Outras vezes coisas sutis podem ser algo que requer mais cuidado. Eu não sou médica nem enfermeira nem curandeira nem nada. Apenas quero que as pessoas possam se instruir melhor e da melhor maneira possivel. Tudo o que eu colocar neste site terá suas referências aos sites tirados e lá poderão conferir a matéria inteira. Abraços a todos e tenham uma ótima saude!!!E não esperem ter a doença para cuidar. Prevenção sempre!!!!!